terça-feira, 28 de julho de 2009

4º dia - São João Del Rei a Capela do Saco

A saída de São João Del Rei foi regada a vitamina de abacate e pães tostados na torradeira. O Zeca achou que era uma sandwicheira. Ainda bem que o sandwiche de 3 andares não coube no eletrodoméstico, senão o risco de incêndio seria grande...

O Albergue Vila Hostel foi sensasional e muito confortável. Agradecemos a todos pela recepção.

Partimos às 9:45h pela Estrada Real, rumo ao distrito de São João (Capela do Saco). A primeira parada aconteceu após 26km de asfalto. O rendimento foi muito bom e nos preparamos para a melhor parte, a estradinha de terra a partir de São Sebastião da Vitória.

Chegamos às 11:30h.
Comemos um delicioso pão de queijo recheado e encontramos com um trio de ciclistas de São Paulo, que coincidentemente estão trilhando o mesmo caminho que nós. Saíram de Ouro Preto rumo a Paraty. Renato, Lucas e Caio são muito animados e determinados. Torcemos que façam também uma ótima viagem. Trocamos algumas informações e eles seguiram na frente.

Antes que pudéssemos continuar a viagem, percebemos que o pneu traseiro do Rodrigo estava totalmente vazio. Era o único pneu que não tinha recebido o Bike On (produto que não deixa o pneu esvaziar pois veda os furos provocados por pregos eventuais. Isso nos consumiu cerca de 1:30h.

Problema resolvido, seguimos animados rumo a Caquende com a expectativa de fazer 2 paradas com o carro de apoio. A empolgação foi tanta que não houve nem uma parada sequer.

Avistamos paisagens maravilhosas, estrada de ferro e de terra (sem tráfego), morros preservados e o cheirinho da roça que invadiu nossos pulmões. Melhor combustível não há.

Inconvenientes mata-burros nos faziam reduzir o ritmo, já que eram longitudinais, o que representava risco até para motocicletas. Mas nos acostumamos rapidamente e quando aparecia algum mata-burro na transversal, era só alegria e aceleração.

Tão logo avistamos a famosa e esperada represa de Capela do Saco, fizemos questão de tirar várias fotografias e fazer gravações. Fizemos a travessia de balsa movida a motor de trator e chegamos à Pousada Reis às 15:20h com os nossos contadores marcando 51km no total.

Fomos recebidos pelo Rodrigo, que já tratou de nos acomodar e começar a preparar a nossa janta. Será que estávamos com cara de fome?

Tomamos um banho rápido e enquanto aguardávamos a refeição descemos até a margem da represa e ficamos acompanhando o Pôr do Sol. Zeca ficou maravilhado e aproveitou a oportunidade para tirar várias fotografias. Escolheu duas meninas nativas que brincavam às margens e fez quase um book fotográfico. As crianças ficaram todas contentes com a experiência se sentindo verdadeiras modelos fotográficas.

Quibes e batatinhas fritas de tira-gosto até a hora do rango oficial. Qual não foi a nossa surpresa quando o trio de paulistas acabava de chegar e de se hospedar na mesma pousada que nós.

Jantamos à vontade e combinamos de nos reunir para acertar alguns ponteiros e traçar detalhes dos próximos dias. Foi um momento importante, pois todos ficaram à vontade para expor dúvidas, anseios e sugestões. Valeu a pena.

Antes de dormir, brincamos de Máfia. Um jogo parecido com Detetive. Foi bacana e quase atravessamos a madrugada.
Fomos dormir com a agradável e sonora companhia dos pernilongos.

Detalhes do Percurso:

A maior parte do trajeto foi descida. Encontramos muita mata nativa, pouca erosão, ar puro, represa bem preservada e céu limpo e claro.

No máximo, alguns topos de morro sem vegetação com pastagens ou plantações. Mas vimos mata ciliar protegendo córregos e a ausência agradável de postes ou fios de alta tensão.

2 comentários:

  1. PIRATAS DA BIKE ......
    AEW EXPEDIÇÃO TÁ SHOW DE BOLA ,DESSE JEITO VCS VÃO CHEGAR EM DUBAI PEDALANDO AHUAHAUHAA......
    ABRAÇO PRA TODOS .......

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  2. Bacana!!! Aqui em Sabará tem um fonte com mais de 250 anos que tem o nome de Kaquende com "k", http://www.sabaranet.com.br/kaquende.asp
    , num sei porque. Ô inveja do cs. Me fez lembrar nossa viagem pra Diamantina. Abraço.

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