A saída de São João Del Rei foi regada a vitamina de abacate e pães tostados na torradeira. O Zeca achou que era uma sandwicheira. Ainda bem que o sandwiche de 3 andares não coube no eletrodoméstico, senão o risco de incêndio seria grande...
O Albergue Vila Hostel foi sensasional e muito confortável. Agradecemos a todos pela recepção.
Partimos às 9:45h pela Estrada Real, rumo ao distrito de São João (Capela do Saco). A primeira parada aconteceu após 26km de asfalto. O rendimento foi muito bom e nos preparamos para a melhor parte, a estradinha de terra a partir de São Sebastião da Vitória.
Chegamos às 11:30h.
Comemos um delicioso pão de queijo recheado e encontramos com um trio de ciclistas de São Paulo, que coincidentemente estão trilhando o mesmo caminho que nós. Saíram de Ouro Preto rumo a Paraty. Renato, Lucas e Caio são muito animados e determinados. Torcemos que façam também uma ótima viagem. Trocamos algumas informações e eles seguiram na frente.
Antes que pudéssemos continuar a viagem, percebemos que o pneu traseiro do Rodrigo estava totalmente vazio. Era o único pneu que não tinha recebido o Bike On (produto que não deixa o pneu esvaziar pois veda os furos provocados por pregos eventuais. Isso nos consumiu cerca de 1:30h.
Problema resolvido, seguimos animados rumo a Caquende com a expectativa de fazer 2 paradas com o carro de apoio. A empolgação foi tanta que não houve nem uma parada sequer.
Avistamos paisagens maravilhosas, estrada de ferro e de terra (sem tráfego), morros preservados e o cheirinho da roça que invadiu nossos pulmões. Melhor combustível não há.
Inconvenientes mata-burros nos faziam reduzir o ritmo, já que eram longitudinais, o que representava risco até para motocicletas. Mas nos acostumamos rapidamente e quando aparecia algum mata-burro na transversal, era só alegria e aceleração.
Tão logo avistamos a famosa e esperada represa de Capela do Saco, fizemos questão de tirar várias fotografias e fazer gravações. Fizemos a travessia de balsa movida a motor de trator e chegamos à Pousada Reis às 15:20h com os nossos contadores marcando 51km no total.
Fomos recebidos pelo Rodrigo, que já tratou de nos acomodar e começar a preparar a nossa janta. Será que estávamos com cara de fome?
Tomamos um banho rápido e enquanto aguardávamos a refeição descemos até a margem da represa e ficamos acompanhando o Pôr do Sol. Zeca ficou maravilhado e aproveitou a oportunidade para tirar várias fotografias. Escolheu duas meninas nativas que brincavam às margens e fez quase um book fotográfico. As crianças ficaram todas contentes com a experiência se sentindo verdadeiras modelos fotográficas.
Quibes e batatinhas fritas de tira-gosto até a hora do rango oficial. Qual não foi a nossa surpresa quando o trio de paulistas acabava de chegar e de se hospedar na mesma pousada que nós.
Jantamos à vontade e combinamos de nos reunir para acertar alguns ponteiros e traçar detalhes dos próximos dias. Foi um momento importante, pois todos ficaram à vontade para expor dúvidas, anseios e sugestões. Valeu a pena.
Antes de dormir, brincamos de Máfia. Um jogo parecido com Detetive. Foi bacana e quase atravessamos a madrugada.
Fomos dormir com a agradável e sonora companhia dos pernilongos.
Detalhes do Percurso:
A maior parte do trajeto foi descida. Encontramos muita mata nativa, pouca erosão, ar puro, represa bem preservada e céu limpo e claro.
No máximo, alguns topos de morro sem vegetação com pastagens ou plantações. Mas vimos mata ciliar protegendo córregos e a ausência agradável de postes ou fios de alta tensão.
terça-feira, 28 de julho de 2009
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PIRATAS DA BIKE ......
ResponderExcluirAEW EXPEDIÇÃO TÁ SHOW DE BOLA ,DESSE JEITO VCS VÃO CHEGAR EM DUBAI PEDALANDO AHUAHAUHAA......
ABRAÇO PRA TODOS .......
Bacana!!! Aqui em Sabará tem um fonte com mais de 250 anos que tem o nome de Kaquende com "k", http://www.sabaranet.com.br/kaquende.asp
ResponderExcluir, num sei porque. Ô inveja do cs. Me fez lembrar nossa viagem pra Diamantina. Abraço.