domingo, 9 de agosto de 2009
9º dia - Guaratinguetá a Paraty!
Acordamos em Guaratinguetá com a mesma certeza: era o último dia! Não sabíamos até que ponto esse detalhe era bom ou ruim. A única certeza que tínhamos, era que os 95 km a percorrer naquele dia seriam de morros íngremes e tortuosos, rumo aos quase 1.500 metros de altitude da Serra do Mar, no ponto que faz a divisa dos Estados do Rio de Janeiro com São Paulo.
Prevendo as dificuldades que viriam pela frente, acordamos ainda mais cedo nesse dia: antes das 06:00 da manhã já estávamos de pé. Fizemos as atividades rotineiras e partimos rumo à Cunha, cidade do nosso primeiro ponto de encontro. Este trecho inicial foi só um aquecimento. Alternou subidas e descidas, foi superado com facilidade e comemorado com uma saborosa melancia em nossa parada.
Tão logo saímos de Cunha, percebemos que dali em diante as coisas seriam diferentes. A primeira subida que pegamos parecia querer nos preparar para o que vinha pela frente. Foi talvez a mais íngreme de todo o percurso. Devagar, bem devagarzinho, passamos por ela. Não tínhamos pressa, o tempo estava sob controle e tínhamos nos pensamentos um estímulo que nos ajudava: a certeza de que Parati estava perto.
Subimos, subimos e subimos. A cada morro deixado para trás, víamos um mar de montanhas abaixo de nós. Era a Serra do Mar aos nosso pés. Chegamos a um dos mais altos pontos da Serra: a divisa entre Rio e São Paulo! Nesse momento a “ficha caiu”, e percebemos que atravessamos 3 estados de bicicleta! Dá-lhe comemoração e fotos na placa da divisa!
Uma forte neblina tomou conta do local e nos fez parecer que estávamos nas nuvens. E realmente estávamos! Seriam, agora, mais 20 km de descidas e retas até o destino final. “Moleza!”. Gritou alguém. Doce ilusão. Seria fácil, não fossem as obras pelas quais esse trecho passa e a precariedade da estrada. Foram 9 km de muita lama. Em alguns pontos, suficiente para nos cobrir até os joelhos.
Essa dificuldade, no entanto, só serviu para dar ainda mais sabor para a vitória. Após 9 dias de pedal e 6 meses de intenso planejamento, chegamos em Parati! Paramos no ponto de informações da cidade, onde nos abraçamos e registramos o momento com muitas fotos.
Na nossa chegada, as estatísticas estavam ótimas. Além de algumas dores no corpo, somente um tombo: o do Goiaba, em um mata burro próximo a Capela do Saco. Mas depois de passarmos por 630 km, muitas subidas, terra, lama, cascalhos e buracos, haveria ainda mais um fato para mudar essas estatísticas. Já dentro da cidade de Parati, escutamos somente o barulho da derrapagem e o tombo. O Chavinho, com seu moletom amarelo ouro, caiu no chão como cai um saco de fubá. E nada de buracos, cascalhos ou coisas do gênero. Foi tudo no cimento lisinho. Nada sério, foi só mais um momento de descontração. E seguimos rumo ao albergue.
Fomos para o Gesko Hostel, um albergue bem simpático de frente para o mar, na praia do Pontal. Enquanto parte do grupo lavava as bicicletas, outra parte foi direto para a praia, como bons mineiros. No albergue, encontramos alguns famosos, dentre eles: Jet Li, Harry Porter, Amy Winehouse e Thom York, o vocalista do Radiohead. Se eram mesmo eles, não tivemos coragem de perguntar. Mas que eram bem parecidos, ah, isso eram.
A programação era ficar descansando 2 dias em Parati, porque também somos filho Dele. Dormir sem hora para acordar, café da manhã de frente para o mar e, depois desses 10 dias, o único compromisso era relaxar. Neste domingo, o dia amanheceu lindo. Parati estava a uma semana sem sol e a sensação foi de que o astro rei apareceu somente para nos receber. Fizemos um passeio de barco com o piloto Zeca (qualquer semelhança com o nosso piloto Zeca é pura coincidência) e conhecemos algumas ilhas e praias distantes da região. Encontramos o Amir Klink (dessa vez tínhamos certeza! Era ele mesmo!) em sua ilha, que conversou com o Zeca do barco e trocou umas palavras com a gente.
Não temos palavras para agradecer a todos que se esforçaram para que esse projeto desse certo. Durante esses 10 dias, recebemos inúmeras palavras de incentivo, vindas de diversos cantos. Aos nossos amigos, familiares, apoiadores, patrocinadores, e a todos que, de perto ou longe torceram por nós, nossa forma de agradecer é a certeza de que este é o início de muitas outras idéias que virão. A chegada em Parati não foi somente a conclusão de um projeto. Foi, também, a nossa maior prova de superação física, emocional, material e organizacional. Foi o resultado de união, companheirismo, cumplicidade, valores agregados e trabalho em equipe. Foi a sensação de tornar importante um projeto pelo fato de estar completo e realizado, como um dia foi idealizado.
Um grande abraço a todos.
Equipe Caminho Velho, Mundo Novo.
8º dia - Passa Quatro à Guaratinguetá
Acordamos e já acostumados com a rotina nos organizamos. O café da manhã seria na casa da Sra. Fátima, a mesma que gentilmente nos ofereceu o jantar no dia anterior. E assim como no jantar novamente nos deliciamos no café da manhã.
Desta vez saímos um pouco mais atrasado do que o normal. Conseguimos sair já eram 09:30.
Após sairmos da cidade enfrentamos uma boa subida assim como um pouco de neblina até a divisa do Estado.
A sensação de cruzar o Estado de bicicleta realmente é maravilhosa. Todos apesar do frio e da neblina fizemos questão de parar na placa que sinalizava a divisa.
O percurso deste dia foi inteiramente percorrido no asfalto. Apesar de termos percorrido 79 km e saído tarde ainda conseguimos chegar em um bom horário, 15 hrs. Sendo possível nos arrumarmos com calma, comer e dormir razoavelmente cedo.
Todos fomos dormir com aquela sensação de que nossa aventura estava acabando... amanhã seria nosso último dia, mas ao mesmo tempo todos sabíamos que não seria fácil pois ainda tínhamos uma serra para cruzar, a Serra do Mar.
Desta vez saímos um pouco mais atrasado do que o normal. Conseguimos sair já eram 09:30.
Após sairmos da cidade enfrentamos uma boa subida assim como um pouco de neblina até a divisa do Estado.
A sensação de cruzar o Estado de bicicleta realmente é maravilhosa. Todos apesar do frio e da neblina fizemos questão de parar na placa que sinalizava a divisa.
O percurso deste dia foi inteiramente percorrido no asfalto. Apesar de termos percorrido 79 km e saído tarde ainda conseguimos chegar em um bom horário, 15 hrs. Sendo possível nos arrumarmos com calma, comer e dormir razoavelmente cedo.
Todos fomos dormir com aquela sensação de que nossa aventura estava acabando... amanhã seria nosso último dia, mas ao mesmo tempo todos sabíamos que não seria fácil pois ainda tínhamos uma serra para cruzar, a Serra do Mar.
7º dia - Cruzília a Passa Quatro
Novamente acordamos cedo, mas após café da manhã, arrumar as bagagens, fazer uma pequena revisão nas bikes, alongamentos, só conseguimos sair às 08:30, já um pouco preocupados com o horário pois o trajeto previsto para o dia de hoje era um pouco maior do que o dos dias anteriores, prevíamos cerca de 90 km, parte em estrada de terra parte em asfalto.
Nossos primeiros 14 km foram em estrada de terra e como anunciado anteriormente neste dia conseguimos compreender exatamente qual é a mágica da Serra da Mantiqueira.Não sei se as fotos conseguirão transmitir a sensação, para sermos sinceros recomendamos a todos que experimentem pessoalmente e de preferência de bicicleta.
Após os primeiros 14 km chegamos ao asfalto de onde continuaríamos nosso trajeto. Para nossa surpresa encontramos em nosso caminho uma agradável senhora que esperava o ônibus com sua Neta. Indecisos para qual lado deveríamos seguir resolvemos lhe perguntar, a Sra. Maria Salete se identificou muito com o grupo rendendo ainda uma boa conversa. Como não poderia deixar de ser fizemos questão de registrar o momento.
Quando nos preparávamos para seguir viagem, já preocupados com o horário, pois não fazia parte dos nossos planos pegar noite na estrada, novamente uma surpresa o raio da roda da bicicleta do Raoni estava quebrado, provavelmente o incidente deve ter ocorrido em uma das sua aventuras nas decidas da Estrada de Terra. Felizmente rapidamente conseguimos resolver o problema, com auxílio das aulas do Gigante e da experiência do Hélio.
Assim seguimos o restante do percurso todo pelo asfalto, ainda não descobrimos se foi a melhor escolha, pois todos concordamos que foi um dos percursos mais perigosos da viagem uma vez que praticamente em momento nenhum tinha acostamento e os carros seguiam em altíssima velocidade. Em virtude disto resolvemos pedalar mais juntos pois seria mais seguro.
Ao contrário da belíssima e exuberante paisagem preservada que encontramos na estrada de terra, no asfalto encontramos muito lixo em suas margens.
Passamos por Caxambú, São Lourenço, Pouso Alto, Itamonte, Itanhandu e nada de Passa Quatro. Dessa forma, já às 17 hrs e após 110 km percorridos finalmente chegamos!
Logo na chegada nos deparamos com um local que vendia caldo de cana, nada melhor após esse longo trajeto!
Em Passa Quatro fomos recebidos no IBAMA onde nos organizamos para em seguida irmos para a palestra, que contou com a presença do Diretor do Parque onde estávamos alojados, assim como do Vice-Prefeito de Passa Quatro.
Após a palestra nos direcionamos para a casa da Fátima, secretária de Cultura da Cidade, para jantar. Fomos muito bem recebidos e nos deliciamos com uma comida maravilhosa.
Todos satisfeitos, voltamos para o alojamento do IBAMA, onde tivemos nosso merecido sono!
6º dia - Carrancas a Cruzília
Em primeiro lugar pedimos desculpas a todos que vinham acompanhando o blog pela demora na atualização, mas nos últimos do nosso percurso enfrentamos obstáculos que impediram as atualizações diárias, como o cansaço e a dificuldade em encontrar algum local com acesso a internet.
Mas dificuldades à parte, seguem adiante nossas últimas aventuras.
No sexto dia, 29/07/2009, acordamos cedo e após nos deliciarmos com um excelente café da manhã tipicamente mineiro saímos às 08:30. Antes de saírmos nos aquecemos com a agradável companhia da garotinha, filha da dona da casa, que ficou famosa entre o grupo pela forma dócil em que tratava os seus gatinhos.
Devidamente alongados, com nossos mantimentos preparados saímos rumo à Cruzília. Seguindo os marcos da Estrada Real rapidamente entramos por uma Estrada de Terra, com uma paisagem surpreendentemente maravilhosa que nos acompanhou por todo nosso trajeto. nesse dia pegamos um pequeno trecho de asfalto apenas na chegada à Cruzília. Não mais que 18 km.
A cada dia que passava percebíamos que apesar da estrada de terra representar um maior desgaste para o grupo do que um percurso de asfalto, esse desgaste era mais do que recompensado pela paisagem que nos acompanhava enchendo nossos olhos e nos animando cada vez mais.
O trajeto percorrido neste dia é chamado Circuito Montanhas Mágicas da Mantiqueira, apesar de todos terem achado que já tinham entendido o significado deste nome, só conseguimos realmente compreender no dia seguinte como será demonstrado.
Percorremos 69 km, todo o grupo chegou muito bem e muito mais cedo do que imaginado. Chegamos eram apenas 14 hrs da tarde. Como era de costume logo após um banho começamos nossa louca busca por COMIDA!
Mas dificuldades à parte, seguem adiante nossas últimas aventuras.
No sexto dia, 29/07/2009, acordamos cedo e após nos deliciarmos com um excelente café da manhã tipicamente mineiro saímos às 08:30. Antes de saírmos nos aquecemos com a agradável companhia da garotinha, filha da dona da casa, que ficou famosa entre o grupo pela forma dócil em que tratava os seus gatinhos.
Devidamente alongados, com nossos mantimentos preparados saímos rumo à Cruzília. Seguindo os marcos da Estrada Real rapidamente entramos por uma Estrada de Terra, com uma paisagem surpreendentemente maravilhosa que nos acompanhou por todo nosso trajeto. nesse dia pegamos um pequeno trecho de asfalto apenas na chegada à Cruzília. Não mais que 18 km.
A cada dia que passava percebíamos que apesar da estrada de terra representar um maior desgaste para o grupo do que um percurso de asfalto, esse desgaste era mais do que recompensado pela paisagem que nos acompanhava enchendo nossos olhos e nos animando cada vez mais.
O trajeto percorrido neste dia é chamado Circuito Montanhas Mágicas da Mantiqueira, apesar de todos terem achado que já tinham entendido o significado deste nome, só conseguimos realmente compreender no dia seguinte como será demonstrado.
Percorremos 69 km, todo o grupo chegou muito bem e muito mais cedo do que imaginado. Chegamos eram apenas 14 hrs da tarde. Como era de costume logo após um banho começamos nossa louca busca por COMIDA!
terça-feira, 28 de julho de 2009
5º dia: Capela do Saco a Carrancas
Desculpe-nos a demora com a atualização das postagens. Como já explicamos, não é toda cidade que possui internet disponível a todos.
Desta vez acordamos bem mais cedo conforme combinado na reunião da véspera e conseguimos sair às 8:10h. A proposta era enfrentar a tão esperada serra de Carrancas.
Não a subestimamos e nos preparamos para algo mais difícil. Mas a viagem foi maravilhosa. Foram 24,9km de estrada de terra que nos deixou extasiados. Minas Gerais é um estado privilegiado. Talvez nem as fotografias poderão transmitir sensação tão incrível.
A beleza da paisagem fez com que nos esquecêssemos do marcador de quilometragem. O que seriam 3 paradas em intervalos de 10km cada, tornou-se apenas pequenas pausas para fotografias. Se dependesse do Zeca, pararíamos a cada 100m.
Chegamos ao asfalto e nos deparamos com uma muralha natural, a famosa Serra de Carrancas. Estávamos com tanta energia, que não foi dificil chegar ao topo. Foram cerca de 300m de altitude a serem vencidos em pouco mais de 1km de estrada. Mas lá no topo, só felicidade. A vista compensou cada pedalada.
Avistamos um morro adiante, um pouco mais alto e, ao invés de seguirmos direto para a cidade de Carrancas, resolvemos pegar uma trilha que nos levou até o ponto mais alto da região. 360º de um mar de montanhas a perder de vista. O vento nos trazia um pouco do mundo que vem de todo lugar. Um pouco de nós também foi com ele. A companhia de um dócil cãozinho que recebeu água fresca do camel back do Gabriel.
Após inúmeras sessões de fotografias, descemos e nos deparamos com um grupo de viajantes que há 1 semana também percorreu o Caminho Velho da Estrada Real. Simone e cia limitada nos deu algumas dicas e disse que aproveitou algumas informações deste mesmo blog para ajudar na sua viagem. Não dissemos que estamos ficando famosos...
Depois de toda subida, uma grande descida nos fez registrar mais de 80km/h nos velocímetros (mas respeitamos o limite de velocidade e descemos engrenados).
Em Carrancas uma voz interior soou bem alto por entre as montanhas da cidade: COMIDA!!! No posto de combustível, não foi cheiro da gasolina que nos fez parar. Bife de boi para os mais carnívoros e salada frequinha para os vegetarianos. O ambiente era o mais propício. Até lugar para descansar na sombra havia.
Jogamos conversa fora sobre experiências militares e piadas de mau gosto e decidimos procurar a pousada contactada no inicio do projeto.
Alguns contratempos, mas deu tudo certo. Ficamos numa Hospedaria gentilmente sugerida pela Poliana, contato próximo do Raoni, e jantamos um delicioso frango com quiabo acompanhado de angu, couve e salada de tomate. Bolinho de chuchu, arroz bem branquinho e feijão feito na hora num tradicional fogão a lenha. Precisa de mais alguma coisa?
O Zeca, para variar, não descolou a mão da máquina fotográfica. Tirou várias fotos da praça e da igreja. Juntamente com Luciano, Anita e Leonardo foi a cachoeira da fumaça, cartão postal da cidade.
Foi um dia maravilhoso, 34km de pedalada e só alegria.
Detalhes do trajeto:
Verde por todos os lados, céu limpíssimo e ensolarado, córregos com águas cristalinas, matas ciliares preservadas, ser humano em harmonia com a flora e a fauna.
O sono chegou... até amanhã.
Desta vez acordamos bem mais cedo conforme combinado na reunião da véspera e conseguimos sair às 8:10h. A proposta era enfrentar a tão esperada serra de Carrancas.
Não a subestimamos e nos preparamos para algo mais difícil. Mas a viagem foi maravilhosa. Foram 24,9km de estrada de terra que nos deixou extasiados. Minas Gerais é um estado privilegiado. Talvez nem as fotografias poderão transmitir sensação tão incrível.
A beleza da paisagem fez com que nos esquecêssemos do marcador de quilometragem. O que seriam 3 paradas em intervalos de 10km cada, tornou-se apenas pequenas pausas para fotografias. Se dependesse do Zeca, pararíamos a cada 100m.
Chegamos ao asfalto e nos deparamos com uma muralha natural, a famosa Serra de Carrancas. Estávamos com tanta energia, que não foi dificil chegar ao topo. Foram cerca de 300m de altitude a serem vencidos em pouco mais de 1km de estrada. Mas lá no topo, só felicidade. A vista compensou cada pedalada.
Avistamos um morro adiante, um pouco mais alto e, ao invés de seguirmos direto para a cidade de Carrancas, resolvemos pegar uma trilha que nos levou até o ponto mais alto da região. 360º de um mar de montanhas a perder de vista. O vento nos trazia um pouco do mundo que vem de todo lugar. Um pouco de nós também foi com ele. A companhia de um dócil cãozinho que recebeu água fresca do camel back do Gabriel.
Após inúmeras sessões de fotografias, descemos e nos deparamos com um grupo de viajantes que há 1 semana também percorreu o Caminho Velho da Estrada Real. Simone e cia limitada nos deu algumas dicas e disse que aproveitou algumas informações deste mesmo blog para ajudar na sua viagem. Não dissemos que estamos ficando famosos...
Depois de toda subida, uma grande descida nos fez registrar mais de 80km/h nos velocímetros (mas respeitamos o limite de velocidade e descemos engrenados).
Em Carrancas uma voz interior soou bem alto por entre as montanhas da cidade: COMIDA!!! No posto de combustível, não foi cheiro da gasolina que nos fez parar. Bife de boi para os mais carnívoros e salada frequinha para os vegetarianos. O ambiente era o mais propício. Até lugar para descansar na sombra havia.
Jogamos conversa fora sobre experiências militares e piadas de mau gosto e decidimos procurar a pousada contactada no inicio do projeto.
Alguns contratempos, mas deu tudo certo. Ficamos numa Hospedaria gentilmente sugerida pela Poliana, contato próximo do Raoni, e jantamos um delicioso frango com quiabo acompanhado de angu, couve e salada de tomate. Bolinho de chuchu, arroz bem branquinho e feijão feito na hora num tradicional fogão a lenha. Precisa de mais alguma coisa?
O Zeca, para variar, não descolou a mão da máquina fotográfica. Tirou várias fotos da praça e da igreja. Juntamente com Luciano, Anita e Leonardo foi a cachoeira da fumaça, cartão postal da cidade.
Foi um dia maravilhoso, 34km de pedalada e só alegria.
Detalhes do trajeto:
Verde por todos os lados, céu limpíssimo e ensolarado, córregos com águas cristalinas, matas ciliares preservadas, ser humano em harmonia com a flora e a fauna.
O sono chegou... até amanhã.
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