domingo, 14 de junho de 2009

PENSE

Ondas de calor inéditas. Furacões avassaladores. Secas intermináveis onde antes havia água em abundância. Enchentes devastadoras. Extinção de milhares de espécies de animais e plantas. Incêndios florestais. Derretimento dos pólos. E toda a sorte de desastres naturais que fogem ao controle humano.

Em tempos de aquecimento planetário, uma nova entidade internacional tomou as páginas de jornais e revistas de toda a Terra – o Painel Intergovernamental sobre Mudança Climática(IPCC), criado pela ONU para buscar consenso internacional sobre o assunto. Em fevereiro, o IPCC responsabilizou a atividade humana pelo aquecimento global – algo que sempre se soube, mas nunca tinha sido confirmado por uma organização deste porte e advertiu que a temperatura média do planeta pode subir 4 graus até o fim do século. Logo em seguida, em abril, tratou do potencial catastrófico do fenômeno e concluiu que ele poderá provocar extinções em massa, elevação dos oceanos e devastação em áreas costeiras.

Há décadas, pesquisadores alertavam que o planeta sentiria no futuro o impacto do descuido do homem com o ambiente. Na virada do milênio, os avisos já não eram mais necessários – as catástrofes causadas pelo aquecimento global se tornaram realidades presentes em todos os continentes do mundo.

Mais recentemente, no final de 2008, o Brasil foi surpreendido com chuvas torrenciais que causaram mortes, destruíram milhares de casas e deixaram inúmeras pessoas desabrigadas em todo território nacional. Minas Gerais, São Paulo e Santa Catarina foram os estados que mais sofreram com as chuvas.

Os desafios, nesse contexto, passaram a ser dois: primeiramente se adaptar à iminência dos novos e mais dramáticos desastres naturais e, em seguida, buscar soluções para amenizar o impacto do fenômeno.

*Trechos extraídos da Revista VEJA, disponível no link
http://veja.abril.com.br/idade/exclusivo/aquecimento_global/contexto.html


Diante dos fatos acima mencionados, um grupo de belo-horizontinos sensibilizados com a causa se juntou em um projeto ousado a favor do meio ambiente: percorrer o Caminho Velho da Estrada Real, promovendo conscientização sobre meio ambiente aquecimento global para a população das cidades por onde passarem, além de um levantamento dos trechos de maior degradação ambiental do percurso. O meio de transporte utilizado para os mais de 600 quilômetros percorridos sugere a força de vontade do grupo. Assim deixaremos de lado os carros, ônibus ou pick-ups para percorrer todo o trajeto sobre uma bicicleta!

Nenhum comentário:

Postar um comentário